Marketing olfativo x Saúde
Um exemplo extremamente fácil e visível é o cheiro do “lança perfume” que tem um odor fresquinho e agradável e que até algumas décadas era utilizado, de forma inocente, por adultos e crianças nas brincadeiras de carnaval. Hoje, sabemos que esse produto é altamente tóxico, entorpecente e causa danos ao sistema nervoso.
É de extrema importância a composição do inalante e não apenas a qualidade do aroma provocado pela resultante de alguns compostos químicos.
A grande preocupação está, realmente, na utilização de alguns compostos que, apesar do odor agradável, são altamente cancerígenos, teratogênicos, neurotóxicos, etc.
Em aromaterapia, uma das grandes terapias que compões as chamadas “Terapias Complementares” esses aspectos são amplamente estudados, não apenas na forma sensorial, mas, principalmente da forma reacional, isto é, ao sentir um determinado aroma a pessoa está reagindo há um estímulo químico através do órgão responsável que é o olfato. Esse estímulo é percebido por meio de uma cadeia de reações que ocorrem desde o local de contato do elemento químico até a resposta final que se dá no cérebro. Por exemplo, composto volatilizado é inalado, entra em contato com a mucosa nasal e provoca uma reação química local liberando mediadores que irão fornecer uma informação específica relativa a aquele determinado composto. Esse mediador liberado irá estimular determinados pontos específicos do cérebro provocando a reação, ou seja, a percepção daquele determinado estímulo (essa percepção também é dada pela liberação de outros moderadores – exemplo, com um “cheirinho” de comida podemos começar a sentir a formação de saliva que nada mais é do que uma enzima digestiva). Independente da sensação, ou seja, do tipo de aroma sentido, a reação química que ocorre entre o inalante e a mucosa e os mediadores formados podem ser nocivos à saúde como no caso de determinados compostos químicos a base de hidrocarbonetos aromáticos (nomenclatura utilizada em química orgânica) tem em sua composição os anéis benzênicos, compostos considerados de alto teor cancerígeno. A utilização desses compostos em misturas “perfumadas” comprometem extremamente a saúde física daqueles que inalam essa mistura.
Esse é apenas um pequeno exemplo que vem elucidar nossa grande preocupação com esse assunto.
Em contrapartida a essa preocupação com a utilização inadequada de aromas (compostos químicos) por leigos, temos a satisfação de poder sentir aromas extremamente agradáveis, elaborados de forma a obter sinergias altamente positivas e que, na maioria vezes, trazem, além do bem estar emocional, um bem estar físico, isto é, auxiliam na restauração e na preservação da saúde.
Esses aromas são aqueles preparados por aromaterapeutas profissionais, capacitados, que utilizam elementos como óleos essenciais puros para obter, de forma consciente, o aroma específico e a reação específica.
DA MESMA FORMA QUE É PRECISO SABER O QUE SE COMPRA, O QUE SE COME, O QUE SE BEBE, É PRECISO SABER O QUE SE RESPIRA...
É PRECISO ENTENDER A ARTE DOS AROMAS..........
Célia Wada
Rede sobre Marketing Olfativo e Identidade Olfativa. Reúne informação e busca ampliar a discussão sobre o tema. Olfactory Marketing Network and olfactory identity. Gathers information and seeks to expand the discussion on the topic.
terça-feira, 21 de abril de 2009
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