segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Curiosidade

Arqueologia dos Aromas
Os arqueólogos traçaram os caminhos das substancias aromáticas nas práticas de magia e nas cerimônias religiosas desde a pré-história. Das flores picadas e espalhadas no período Neolítico, aos primeiros compostos de incensos encontrados nos túmulos chineses, a sofisticada arte das fragrâncias desenvolveu-se através dos tempos. Esta arte teve um papel de destaque na vida secular (medicina e cosméticos) e na vida religiosa (unções, defumadores) de cada uma das civilizações antigas, pois seus produtos eram objetos de atividade comercial entre as diferentes culturas dos tempos bíblicos. As provas concretas desta comercialização de aromas e essências estão nas gravações cuneiformes dos torrões de barro encontrados em "Fertile Crescent" e nas listas de preços das substancias aromáticas, as quais comprovam o volume deste comércio. Padres, magos e pequenos perfumistas, todos estes eram responsáveis por verdadeiras fortunas. Só o laboratório do palácio real em Mari, produzia 600 litros de perfume por mês. Na época, o perfume era como ouro ou jóias, ele media a riqueza. Em toda corte real havia jarros de olíbano (resina rara de uma árvore típica da Ásia), cinamomo e açafrão, bem como alabastro e lascas de ônix, óleo de nardo e mirra. Algumas resinas aromáticas eram tão raras que valiam mais do que pedras preciosas e esta confusão do reino mineral na antiguidade sobreviveram até os tempos modernos, como no caso do âmbar que ainda consta de inventários de lapidações junto das pedras preciosas. As funções simbólicas dos perfumes são muitas e variadas, dentre elas, o perfume era uma forma de comungar com os deuses em manifestações etéreas; outra forma era a de reverenciar alguém ofertando-lhe perfume. A mirra é o suor dos deuses. O termo egípcio "s-ntr" que significa "olibano", pode ser traduzido por: aroma divino ou, mais especificamente, o perfume que permite conhecer Deus." (autor desconhecido)

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