quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Museu Catavento, novo espaço cultural olfativo


O rico e mágico mundo das fragrâncias pode ser explorado no Espaço do Olfato, uma iniciativa do Catavento Cultural e Educacional, museu de ciência e tecnologia da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo Catavento e do Grupo Boticário, com o patrocínio da casa de fragrância International Flavors & Fragrances (IFF)Espaço do Olfato leva o visitante a conhecer a origem de uma determinada fragrância e como ela é obtida e sintetizada.

"A ideia desse espaço é circunscrever toda a cultura ligada a óleos, fragrâncias e perfumes, possibilitando ao visitante conhecer como se dá a origem de uma fragrância natural e como ela é sintetizada", explica o coordenador de parcerias, Igor Cunha.


Ao entrar no Espaço do Olfato, o visitante vai se deparar com uma engenhoca, chamada de "máquina de experimentar cheiros", que tem quatro saídas. Na tela logo abaixo de cada uma vêm as informações sobre o que são os perfumes e um glossário básico sobre o assunto. Ele escolhe o tipo de cheiro que deseja sentir - fragrâncias amadeirada, chuva, floral e infância - e aciona um botão na tela. Antes de sentir o odor, ele será informado sobre como aquela fragrância é sintetizada hoje e que tipos de sentimentos ela deve provocar. Ao escolher outro tipo de odor, uma espécie de exaustor suga o cheiro testado para que não se misture ao seguinte.

Painéis explicativos e com curiosidades sobre os odores também fazem parte da instalação. O visitante ficará sabendo, por exemplo, que o ser humano é capaz de identificar cerca de 10 mil odores diferentes e que os neurônios que detectam cheiros têm vida curta, 40 dias em média, e são constantemente substituídos por células novas. E quem pensa que somos os seres vivos mais privilegiados nesse quesito, está muito enganado. Só uma comparação: os seres humanos têm cerca de 350 receptores diferentes para cheiros, enquanto ratos têm cerca de mil.


Imagem: Pedro Jackson
Fonte: Catraca Livre

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