segunda-feira, 25 de maio de 2009

DADOS ATUALIZADOS EM VENDAS DIRETAS

Setor de vendas diretas fecha 2008 longe da crise
Com o crescimento nominal de 14,1% setor movimentou R$ 18,5 bilhões no ano

Os efeitos da crise econômica não foram sentidos no mercado de vendas diretas. É o que revela o balanço anual da Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), confirmando a expectativa do mercado por pouca repercussão da crise no setor. De outubro a dezembro de 2008, o setor obteve crescimento real de 8,7%, movimentando R$ 5,5 bilhões.
O setor encerra o ano com um contingente de 2 milhões de revendedores ativos pelo Brasil, superando em 7,2% a marca obtida há um ano. Essa expansão do canal paralela ao aumento da venda média de cada revendedor em 6,4% são apontados como os principais fatores a alavancar o resultado do setor.
No último trimestre de 2008, foram comercializados 444 milhões de itens, incluindo produtos e serviços, sendo este um resultado 12,5% superior a igual período do ano anterior. A ABEVD observa ainda a elevação do tamanho da cesta em itens de cada revendedor o que é um excelente resultado para os milhares de revendedores que entraram no setor em 2008. Nos últimos 12 meses, foram vendidos mais de 1,5 bilhão de itens, um crescimento de 11,3%.
A acentuada desaceleração da atividade econômica do País contrasta com o crescimento do setor de vendas direta. De acordo com o IBGE, as vendas do comércio no País no quarto trimestre de 2008 apresentaram retração de 2,3% na comparação com o terceiro. Do outro lado, o balanço anual da ABEVD mostra que o faturamento bruto do setor cresceu mais de 12% no quarto trimestre, se comparado com o terceiro.
Segundo Lírio Cipriani, presidente da ABEVD, o setor tende a ser poupado pela crise no curto e no médio prazo. "Estamos ansiosos para ver os números do 1º trimestre de 2009, mas as vendas diretas não apresentam sinais de impacto diante da crise financeira mundial, talvez pelo fato de não operarmos com base no crédito", analisa Lírio.
Em outubro, na cerimônia de posse de Andréa Jung como nova presidente da Federação Mundial de Associações de Vendas Diretas, a executiva encorajou as empresas a encararem a crise como uma oportunidade, uma vez que mais pessoas tendem a buscar alternativas de renda e, como sabido, as vendas diretas são comumente utilizadas nesse sentido, graças à flexibilidade e à autonomia características do negócio.



Fonte: www.abevd.org.br.

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