Em abril de 2011, a FGV Projetos lançou no
mercado brasileiro o Laboratório de Neuromarketing voltado
para a pesquisa e analise do consumo, sob o aspecto da neurociência. Neste contexto estamos buscando trazer
informação para o setor que discutimos aqui – marketing olfativo, recente no
país e ainda com lacunas nas avaliações de resultado e carente de pesquisa no
setor. Desde que começamos com a publicação do blog, a busca por analises de
resultados e cases tem sido um grande exercício de paciência. É um campo que
merece uma pesquisa mais profunda, pois o uso de aromas não se baseia apenas em
um “cheirinho bom e marcante”, ele incide na estrutura física e emocional das
pessoas e requer responsabilidade no uso dos óleos e essências.
Ainda pouco explorado no Brasil, o neuromarketing
se aplica a análise dos impulsos que nos levam a desejar e finalizar o consumo
de marcas e produtos; mas não é tão simples como parece. Afinal, nosso
neurocortex que está ligado à razão e nosso sistema límbico associado às
emoções processam vários níveis de informação antes de nos levar à
concretização do ato de compra. O mapeamento das zonas do cérebro mais estimuladas
nas experiências de consumo, busca trazer os aspectos emocionais e
subconscientes associados ao comportamento e à tomada de decisão dos
consumidores e possibilita aos agentes de mercado traçar estratégias mais
eficientes.
Philip Kotler escreve no prefácio do livro de
Martin Lindstrom “Brandsense” que “o marketing atual deixou de ser eficiente”.
Em parte é uma verdade, mas temos que levar em conta o fluxo de informação em
tempo real, disponível para qualquer pessoa com acesso às mídias em geral, principalmente
a digital, em qualquer lugar do planeta. Ele (planeta) se tornou muito, mas
muito pequeno em função desta enxurrada de informações, que trazem inovações e
objetos de desejo com a mesma velocidade com que informa sobre procedência,
qualidade, valores, tornando o bem de consumo um item valioso naquele momento.
Como resistir? E como funciona nosso cérebro? Qual a resposta?
Além destes aspectos, as empresas observaram
que as mídias tradicionais já não cumpriam seu papel e precisavam de algo mais,
visto que as redes sociais estavam antecipando os prós e contras, mesmo antes
de chegar a outros mercados. O mundo realmente havia ficado muito pequeno para
a publicidade tradicional. O conceito de branding estava mudando e definições
de marcas e produtos necessitando de outros parâmetros de analise para este
novo consumidor. O surgimento do marketing olfativo, como uma nova ferramenta,
trouxe uma nova modalidade de sensibilizar este consumidor, utilizando o aroma
como foco para memorizar e cativar pela lembrança prazerosa do momento. Hoje é indiscutível
este recurso, basta entrarmos nos shopping, cinemas e teatros, para termos uma idéia
da dimensão do uso desta ferramenta. Isso sem mencionar roupas, sapatos, objetos
de decoração,entre outros, e artigos eletrônicos já com dispositivo para
aromatizar.
Para entender este novo consumidor e dar parâmetro
ao mercado surge o neuromarketing, que é a soma do marketing com a neurociência.
A marca /produto hoje não é mais só uma identidade, mas tem que gerar experiência
e quanto mais interativa melhor. O Laboratório de Neuromarketing da FGV
Projetos é o mais completo laboratório no Brasil, e parcerias com o Mindlab
International e a Neurosense, centros pioneiros nos estudos de neuromarketing
no mundo.
O laboratório conta com equipamentos e software como: Eletroencefalograma (EEG) -
captação
da atividade elétrica cerebral; Ressonância
Magnética (IRMf) - detecta as alterações no fluxo de sangue em determinadas
áreas profundas do cérebro do indivíduo; Eye
Tracker - analisar o percurso do olhar do pesquisado
sobre o estímulo apresentado; Facial
Expression Recognition (FER) - mede e
interpreta as respostas faciais dos consumidores associadas a emoções
subconscientes, diante de estímulos de marketing; Respostas Psicofisiológicas - medição
de respostas do Sistema Nervoso Autônomo; Psicometria - testes que
investigam a relação existente entre os sistemas cerebrais e a atividade
mental, por meio de instrumentos específicos. O
laboratório atende tanto o mercado nacional como o internacional oferecendo
produtos como: Neuroconcept, Neuroproduct, Neuroservice, Neuroprice, Neuroad, Neurostore
e Neurobranding.
Aroma Essencial
Agradecemos a FGV Projetos e GWA Comunicação Integrada
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