segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Tocar, sentir, cheirar: desenvolvendo arquitetura para os sentidos


Com a adaptação do homem aos conglomerados humanos que chamamos de metrópoles, centros urbanos, comunidades, importantes aspectos de nossa capacidade perceptivas foram aos poucos sendo abandonados. Lembro-me quando queria  ir a algum lugar mais distante de casa, isto na cidade, meu avô me dizia para levar a sombrinha pois a "x" hora iria chover. Olhava para o céu e via um a tela linda, azul, sem nuvens.  No entanto, aos 10 segundos para a "x" hora eu abria a sombrinha, e lá vinha ela, com força total pegando muita gente de surpresa. Como ele podia ser tão preciso? Nossa capacidade de percepção e sensibilidades aos sentidos ficou reduzida à visão em escala maior; tato e paladar com uma importância menor; e com os inúmeros cheiros que estes aglomerados trazem também perdemos a precisão do sentido do olfato.