Arqueologia e Aromas

Um perfume de 150 anos descoberto recentemente em um naufrágio nas Bermudas foi recriado com êxito, e lançado dia 23/9 deste ano por Lili Bermuda, em evento exclusivo Tribeca, com edição limitada.

 “A historia romântica deste perfume do século 19, sua notável descoberta debaixo d’água e agora sua réplica espetacular, cativaram pessoas em vários lugares”, disse Isabelle Ramsay Brackstone, proprietária e Mestre Perfumista em The Bermuda Perfumaria. “Agora estamos prontos para desvendar a fragrância e permitir que as pessoas a usem, literalmente, vivendo a história de maneira luxuosa”.

Em setembro de 1864, exatamente 150 anos, o navio  Mary Celestia, um bergantim da Guerra Civil, Carolina do Sul, naufragou ao largo da costa sul de Bermuda. Uma equipe internacional de arqueólogos descobriram uma carga bem escondida de frascos de perfumes, na proa do navio, em 2011.

As garrafas intactas tinham estampadas os nomes de “Piesse e Lubin Londres” (1), significando que elas vieram de uma casa de perfume extinto na Bond Street, em Londres. Era um lugar procurado por elite do mundo e seu perfumista GW Septimus Piesse, escreveu o primeiro livro sobre o surgimento da fragrância moderna, em 1857, chamado A arte da perfumaria.

A história do Mary Celestia é um mistério até os dias de hoje, o que torna o perfume um exemplar único e precioso para os amantes da perfumaria.

(1)   Fundada em 1855, na New Bond Street, em Londres; foram listados no diretório Londres Post Office de 1899 como perfumistas; nenhuma conexão com Pierre-François Lubin; Piesse escreveu um livro sobre perfume.

Fonte: Bernews

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