sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Aromas e Etiqueta - O cavalheirismo no século 21


O homem contemporâneo íntegro, confiante e educado está na pauta da campanha do perfume masculino Stetson Caliber  voltado para quem está na faixa entre 30 a 40 anos. A marca criou regras de etiqueta, isso mesmo, a campanha lançou um Manual do Cavalheiro do séc.21, pois o cavalheirismo ainda é o ponto alto entre as mulheres - dado obtido através de pesquisa.

A emancipação feminina trouxe na sua trajetória um misto de espanto por parte dos homens com esta nova mulher, e também um receio de como ser este novo homem. No fundo todos querem uma coisa só: serem amados e respeitados, independente do gênero. Apesar do manual ser simplista, pelo menos traz de volta um olhar sobre uma atitude que parece estar relegada ao ultimo plano: a atenção do homem em uma mulher.

Com isso temos um produto buscando o referencial das boas maneiras, do mistério que envolve um primeiro contato, o reforço da lembrança olfativa, e sobretudo daquele estado de mistério que homens e mulheres estão perdendo. Mais uma prova de que perfume não é apenas "um cheirinho". 



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Cultura e língua materna influenciam olfato e outros sentidos humanos

Quando insistimos no fato de que aromatização não é somente comprar "um cheirinho", principalmente  em locais com grande circulação de pessoas, cada vez mais esta tese é reforçada por pesquisas ao redor do mundo. Cientistas têm feito descobertas fantásticas sobre o olfato e nossos receptores olfativos. Estar em tempo real com esta informação traz ao projeto olfativo elementos muito mais sólidos para o planejamento e gestão dos resultados, tanto para a empresa quanto para a marca/produto.

A matéria veiculada no jornal New York Times, e publicada pela Folha de São Paulo fala sobre o assunto. Leia a reportagem na integra aqui

Aroma Essencial

Cheiro aparece em lugares inesperados

Uma equipe de biólogos descobriu que nossa pele está forrada de receptores olfativos.


O olfato é uma das mais antigas faculdades humanas, mas foi um dos últimos a ser compreendido pelos cientistas. Somente no início da década de 1990 foi que os biólogos descreveram pela primeira vez o funcionamento interno de receptores olfativos - os sensores químicos em nossos narizes - em uma descoberta que ganhou um prêmio Nobel .
Desde então, as descobertas só aumentaram. Ao longo da última década, os cientistas descobriram que os receptores de odor não estão confinados apenas ao nariz, mas pode ser encontrado em todo o corpo - no fígado, coração, rins e até mesmo esperma - onde eles desempenham um papel crucial em uma série de funções fisiológicas.

Chanel nº 5 e Gisele Bündchen



Comentamos em outros post sobre a força da linguagem e sua simbologia como meio e mensagem de marca, ou produto. Comentamos, também, sobre a associação da marca ou produto com a imagem de uma figura publica. Nesta campanha da Chanel este mote fica absolutamente visível. A figura impactante de Gisele dá o tom para um perfume que perpetua por gerações como simbolo de sedução e magnetismo pessoal, e traz como parceiro o ator Michiel Huisman, que vive Daario Haharis na série “Game of Thrones”. Todo o enredo voltado para os desafios em resolver situações contraditórias, lembrando a vida emocional conturbada de Coco Chanel, traz a mensagem do poder do aroma personificado no personagem. Hoje, contar uma história tem sido a maneira mais eficiente de levar ao publico uma mensagem emocional que crie uma identificação positiva, e quem melhor que Gisele para espelhar esta imagem de uma mulher que criou para si um universo de realizações de sucesso? Afinal não podemos esquecer que nossa memória olfativa traduz lembranças, e nossa rede neural traduz estas lembranças pocisionando o resultado como positivo, ou negativo.Nesta campanha temos todos os ingredintes que nos remetem à figura de uma mulher realizada em todos os campos da vida, e um aspecto importante de identidade olfativa.